22.8.20

Vazio da festa é compensado com o silêncio e a beleza do Monte de Santa Cruz

SANTA HELENA... EM TEMPO DE PANDEMIA




Não fosse a crise pandémica e a Lage estaria a viver por estes dias a sua grande festa de verão, a festa em honra de Santa Helena, tida na freguesia como a padroeira dos emigrantes.

Este ano não está erguido o grandioso Arco de madeira decorado com papel colorido, não há as arruadas pela freguesia com bombos e concertinas, não há concertos musicais nem o estrondoso fogo de artifício.

No plano religioso, está cancelada a missa dominical na capela e a tradicional procissão, no domingo à tarde, em honra de Santa Helena, entre a igreja paroquial e o Monte de Santa Cruz.

Tudo é estranho e anormal. Mas tudo isto é necessário, para proteção da comunidade lagense e de quem a visita.



Ainda assim, numa iniciativa dos organizadores da Festa, a capela de Santa Helena está coberta de iluminações que lhe realçam a sua simples mas bela estrutura, e Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino, não deixou de ser evocada, no dia da sua festa litúrgica, a 18 de agosto, numa celebração eucarística presidida pelo pároco da Lage.

Não há festejos, mas o Monte de Santa Helena continua belo e asseado. E a proporcionar uma vista magnífica sobre o vale do Cávado e Braga. Então, à noite... é um encanto ver milhares de luzes a cintilar no silêncio da "esplanada" da capela, junto à cruz e ao mural do artista lagense Maciel Cardeira.

1.º porco no espeto e feira tradicional - 2011

fogo de artifício